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Voltando

Bom pessoal vou procurar aparecer mais por aqui, gostaria também que causo vocês encontrem algo desatualizado ou errado por favor me avisem pode ser pelos comentários mesmo...

Acidente de Chernobyl


Em 26 de abril de 1986, ocorreu na Ucrânia o pior acidente nuclear da história. Causado por falha humana, o acidente aconteceu por problemas em hastes de controle do reator que foram mal projetadas e por erros no manuseio da máquina. Dentre as conseqüências do acidente cita-se a poeira radioativa que tomou conta do local e a contaminação dos seres viventes da região.

Na madrugada do dia 26, a equipe responsável pelo plantão aproveitou o desligamento de rotina da unidade 4 para realizar um experimento que buscava verificar o que aconteceria com as bombas de resfriamento se houvesse interrupção de energia, mais especificamente, no momento do intervalo entre a interrupção e a ativação dos geradores de emergência. As bombas de resfriamento assumem um importante papel em uma usina nuclear, pois consegue bloquear o aumento das temperaturas dos reatores, local que armazena o combustível nuclear, impedindo assim trágicas conseqüências.

Para tal experimento, a equipe desligou o sistema de segurança da unidade para evitar que houvesse interrupção de energia no reator e ainda reduziram a capacidade de energia do reator em 25%, o que motivou o acidente. A queda de energia foi maior do que a planejada, fazendo com que a equipe agisse rapidamente para reverter a situação. Porém, uma grande onda energética foi criada e o reator emergencial não funcionou para impedir a mesma.

O crescimento acelerado de energia fez com que os reatores recebessem energia em quantidade maior do que suportava, causando uma grande explosão de 2000ºC de temperatura, o que impulsionou o incêndio do grafite existente que moderava os nêutrons no reator. O grafite por muitos dias permaneceu queimando, fazendo com que inúmeras tentativas de cessar fogo e impedir mais liberação de material radioativo fossem em vão. Não se sabe ao certo a quantidade de pessoas mortas em conseqüência do acidente e nem a quantidade de radiação liberada, pois as estatísticas das autoridades soviéticas foram distorcidas com o intuito de ocultar a real situação do problema.

Após o acidente foi construída uma estrutura de concreto e aço sobre o local acidentado e contaminado, o que recebeu o nome de sarcófago. O sarcófago tem a finalidade de impedir a liberação dos 95% do combustível nuclear ainda existente no local.

Por Gabriela Cabral
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A Arte Egípcia


A cultura egípcia foi profundamente marcada pela religião e pela supremacia política do faraó. Esses dois elementos exerceram grande influência nas artes (arquitetura, escultura e pintura) e na atividade literária e científica.

• Arquitetura Egípcia

As construções mais importantes para os egípcios eram aquelas destinadas a uso religioso. Por isso, os edifícios civis recebiam menos atenção e neles eram empregados materiais menos duráveis. Os construtores procuravam adaptar os seus edifícios às condições do meio ambiente, dando-lhes uma aparência de grandiosidade, através da amplitude das dimensões. As grandes manifestações da arquitetura egípcia foram os magníficos templos religiosos, as pirâmides, os hipogeus e as mastabas.

• Escultura Egípcia

Também a escultura egípcia obedecia a uma orientação predominantemente religiosa. Eram numerosas as estátuas esculpidas com a finalidade de ficar dentro dos túmulos. A escultura egípcia atingiu seu desenvolvimento máximo com os sarcófagos, esculpidos em pedra ou madeira. Os artistas procuravam reproduzir com fidelidade as feições dos mortos, a fim de facilitar o trabalho da alma na busca do seu corpo. Para maior perfeição do trabalho, incrustavam nos olhos, pupilas de cristal ou de esmalte branco.

De maneira geral, nas esculturas de sarcófagos predominavam a “frontalidade” (o corpo apresentado de frente), a “verticalidade” (o tronco e o pescoço na posição vertical), e a “simetria” (divisão da obra em duas partes, através de uma linha). Raramente as figuras fugiam à postura “Hierática”; quando expressavam algum movimento, apresentavam a perna esquerda em posição de avanço.

• Pintura Egípcia

A pintura egípcia era profundamente impregnada de elementos religiosos. Os trabalhos nesse campo tinham uma função decorativa e retratavam sobretudo, cenas da vida diária. A pintura complementava a escultura ou decorava as grandes superfícies dos edifícios. Nas figuras, os olhos e ombros aparecem de frente, embora o resto do corpo de perfil; o faraó é sempre muito mais alto que o sacerdote ou militar, o cortesão, o servo, o inimigo derrotado. Mas é menor do que o deus que personificava na terra, segundo os egípcios. Não se utilizavam gradação, mistura de tonalidades, nem claro-escuro. As cores mais comuns são cinza e azul, além do preto. No teto azul dos templos, as estrelas estão representadas por pequenos pontos luminosos.
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A Arte Bizantina

A arte Bizantina teve seu centro de difusão a partir da cidade de Constantinopla, capital do Império Romano do Oriente, e desenvolveu-se a princípio incorporando características provenientes de regiões orientais, como a Ásia Menor e a Síria.

A arte Bizantina teve seu centro de difusão a partir da cidade de Constantinopla, capital do Império Romano do Oriente, e desenvolveu-se a princípio incorporando características provenientes de regiões orientais, como a Ásia Menor e a Síria.

A aceitação do cristianismo a partir do reinado de Constantino e sua oficilização por Teodósio procuraram fazer com que a religião tivesse um importante papel como difusor didático da fé ao mesmo tempo que serviria para demonstrar a grandeza do Imperador que mantinha seu caráter sagrado e governava em nome de Deus.

A tentativa de preservar o caráter universal do Império fez com que o cristianismo no oriente destacasse aspectos de outras religiões, isso explica o desenvolvimento de rituais, cânticos e basílicas.

O apogeu da cultura bizantina ocorreu durante o reinado de Justiniano ( 526-565 d.C. ), considerada como a Idade de Ouro do império.

Arquitetura

O grande destaque da arquitetura foi a construção de Igrejas, facilmente compreendido dado o caráter teocrático do Império Bizantino. A necessidade de construir Igrejas espaçosas e monumentais, determinou a utilização de cúpulas sustentadas por colunas, onde haviam os capitéis, trabalhados e decorados com revestimento de ouro, destacando-se a influência grega.

A Igreja de Santa Sofia é o mais grandioso exemplo dessa arquitetura, onde trabalharam mais de dez mil homens durante quase seis anos. Por fora o templo era muito simples, porém internamente apresentava grande suntuosidade, utilizando-se de mosaicos com formas geométricas, de cenas do Evangelho.

Na cidade italiana de Ravena, conquistada pelos bizantinos, desenvolveu-se um estilo sincrético, fundindo elementos latinos e orientais, onde se destacam as Igrejas de Santo Apolinário e São Vital, destacando-se esta última onde existe uma cúpula central sustentadas por colunas e os mosaicos como elementos decorativos.

Pintura e Escultura

A pintura bizantina não teve grande desenvolvimento, pois assim como a escultura sofreram forte obstáculo devido ao movimento iconoclasta . Encontramos três elementos distintos: os ícones, pinturas em painéis portáteis, com a imagem da Virgem Maria, de cristo ou de santos; as miniaturas, pinturas usadas nas ilustrações dos livros, portanto vinculadas com a temática da obra; e os afrescos, técnica de pintura mural onde a tinta era aplicada no revestimento das paredes, ainda úmidos, garantindo sua fixação.

Destaca-se na escultura o trabalho com o marfim, principalmente os dípticos, obra em baixo relevo, formada por dois pequenos painéis que se fecham, ou trípticos, obras semelhantes às anteriores, porém com uma parte central e duas partes laterais que se fecham.

Mosaicos

O Mosaico foi uma forma de expressão artística importante no Império Bizantino, principalmente durante seu apogeu, no reinado de justiniano, consistindo na formação de uma figura com pequenos pedaços de pedras colocadas sobre o cimento fresco de uma parede. A arte do mosaico serviu para retratar o Imperador ou a imperatriz, destacando-se ainda a figura dos profetas.

História da Arte - História Geral - Brasil Escola
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Hino Nacional do Brasil



O Hino Nacional Brasileiro tem letra de Joaquim Osório Duque Estrada (1870 - 1927) e música de Francisco Manuel da Silva (1795 - 1865). Foi oficializado pela lei nº 5.700, de 1 de setembro de 1971, publicada no Diário Oficial (suplemento) de 2 de setembro de 1971.


Parte I

Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heróico o brado retumbante,
E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da Pátria nesse instante.

Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó Liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!

Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!

Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
De amor e de esperança a terra desce,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
A imagem do Cruzeiro resplandece.

Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza

Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!

Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil! Parte II

Deitado eternamente em berço esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!

Do que a terra mais garrida
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores;
“Nossos bosques têm mais vida",
“Nossa vida" no teu seio "mais amores".

Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!

Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro desta flâmula
- Paz no futuro e glória no passado.

Mas, se ergues da justiça à clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.

Terra adorada
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!

Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!


Parte II

Deitado eternamente em berço esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!

Do que a terra mais garrida
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores;
"Nossos bosques têm mais vida",
"Nossa vida" no teu seio "mais amores".

Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!

Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro desta flâmula
- Paz no futuro e glória no passado.

Mas, se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.

Terra adorada
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!

Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!


O Hino Nacional Brasileiro tem letra de Joaquim Osório Duque Estrada (1870 - 1927) e música de Francisco Manuel da Silva (1795 - 1865).
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Hino da Independência

O Hino da Independência é um dos símbolos oficiais da República Federativa do Brasil. Sua letra foi composta por Evaristo da Veiga e a música é de Dom Pedro I.

Segundo diz a tradição, a música foi composta pelo Imperador às quatro horas da tarde do mesmo dia do Grito do Ipiranga, 7 de setembro de 1822, quando já estava de volta a São Paulo vindo de Santos [1]. Este hino de início foi adotado como Hino Nacional, mas quando D. Pedro começou a perder popularidade, processo que culminou em sua abdicação, o hino, fortemente associado à sua figura, igualmente passou a ser também desprestigiado [2], sendo substituído pela melodia do atual Hino Nacional, que já existia desde o mesmo ano de 1822.



Hino da Independência

Já podeis da Pátria filhos,
Ver contente a mãe gentil;
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil
Já raiou a liberdade,
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá temor servil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil;
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.

Os grilhões que nos forjava
Da perfídia astuto ardil,
Houve mão mais poderosa,
Zombou deles o Brasil;
Houve mão mais poderosa
Houve mão mais poderosa
Zombou deles o Brasil.

Brava gente brasileira!
Longe vá temor servil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil;
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.
Não temais ímpias falanges
Que apresentam face hostil;
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil;
Vossos peitos, vossos braços
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá temor servil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil;
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.

Parabéns, ó brasileiros!
Já, com garbo varonil,
Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil;
Do universo entre as nações
Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil.

Brava gente brasileira!
Longe vá temor servil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil;
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.

Hino da Independência do Brasil tem letra de Evaristo da Veiga e música de D. Pedro I.

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Hino da bandeira nacional

Hino à Bandeira Nacional


O Hino à Bandeira do Brasil tem letra de: Olavo Bilac (1865-1918), música de Francisco Braga (1868-1945) e foi apresentado pela primeira vez a 15 de Agosto de 1906, (fonte: livro "Bandeira e Hinos", de Gustavo Adolpho Bailly - 1942)


Letra: Olavo Bilac
Música: Francisco Braga

Salve, lindo pendão da esperança,
Salve, símbolo augusto da paz!
Tua nobre presença à lembrança
A grandeza da Pátria nos traz.

Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!

Em teu seio formoso retratas
Este céu de puríssimo azul,
A verdura sem par destas matas,
E o esplendor do Cruzeiro do Sul.

Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!

Contemplando o teu vulto sagrado,
Compreendemos o nosso dever;
E o Brasil, por seus filhos amados,
Poderoso e feliz há de ser.

Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!

Sobre a imensa Nação Brasileira,
Nos momentos de festa ou de dor,
Paira sempre, sagrada bandeira,
Pavilhão da Justiça e do Amor!

Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!
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Rússia


DADOS PRINCIPAIS
ÁREA: 17.075.400km²
CAPITAL: Moscou
POPULAÇÃO: 142,27 milhões (estimativa 2011)
MOEDA: rublo
NOME OFICIAL
: Federação Russa (Rossíyskaya Federátsiya).
NACIONALIDADE: russa
DATA NACIONAL: 12 de junho (Dia da Pátria). - Saiba mais sobre a Revolução Russa

GEOGRAFIA DA Rússia:
MAPA DA Rússia
LOCALIZAÇÃO: uma parte no leste da Europa e outra no norte da Ásia
FUSO HORÁRIO: + 6 horas em relação à Brasília
CLIMA DA Rússia
: subpolar (extremo N), temperado continental (maior parte), de montanha (centro).
CIDADES DA Rússia (PRINCIPAIS)
: Moscou, São Petersburgo, Ninji Novgorov , Novosibirsk, Yekaterinburgo
COMPOSIÇÃO DA POPULAÇÃO:
: russos 82%, tártaros 4%, ucranianos 3%, chuvaches 1%, outros 10% (1996).
IDIOMAS: russo (oficial), chuvache, calmuco, chechene

ECONOMIA DA RÚSSIA :
Produtos Agrícolas:
batata, trigo, cevada, outros cereais.
Pecuária: suínos, bovinos, ovinos, aves
Mineração: cobre, minério de ferro, níquel, turfa, aluminio, carvão, gás natural, petróleo.
Indústria
: alimentícia, máquinas, siderúrgica (ferro e aço), equipamentos de transporte, química.
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Europa


A parte continental é limitada a Norte pelo Oceano Glacial Árctico, a oeste pelo Oceano Atlântico, a sul pelo Mar Mediterrâneo, pelo Mar Negro, pelas montanhas do Cáucaso e pelo Mar Cáspio, e a Leste, onde a delimitação é mais artificial, pelos Montes Urais e pelo Rio Ural. A Europa inclui também as Ilhas Britânicas, a Islândia e várias ilhas e arquipélagos menores, espalhados pelo Atlântico, Mediterrâneo e Árctico.

Segundo a mitologia grega, Europa foi uma mulher muito bonita que despertou os amores de Zeus, deus-rei do Olimpo.

O continente europeu, que durante as Grandes Navegações foi chamado de Velho Mundo, estende-se quase que inteiramente na zona temperada, acima de 35º de latitude norte, com apenas uma estreita faixa até o círculo polar Ártico. Devido ao seu litoral muito recortado, a influência oceânica é grande, e as temperaturas são geralmente amenas (não há extremos acentuados), com precipitações que oscilam entre 500 e 1 000 mm anuais. Alternam-se em seu relevo extensas planícies, maciços pré-cambrianos ou palezóicos.

A quase totalidade do continente inclui-se no mundo desenvolvido. A agricultura, mecanizada, emprega em média apenas 10% da população economicamente activa, enquanto um terço desta é ocupado na indústria e a maior parte é absorvida pelo sector terciário. A União Europeia (UE), compreendendo 27 estados membros, é a maior e mais importante entidade política, económica e cultural do mundo. A UE é também a maior economia mundial com um PIB estimado em 12,82 trilhões de dólares [1] ultrapassando largamente os Estados Unidos.

A Europa pertence, com a Ásia, a uma massa de terra chamada Eurásia. O continente europeu tem área de 10,3 milhões de quilômetros quadrados e é banhado ao norte pelo oceano Glacial Ártico, a oeste pelo oceano Atlântico e ao sul pelo mar Mediterrâneo. A leste, a fronteira com a Ásia atravessa a Rússia e a Turquia. Esse limite é determinado pelos montes Urais, pelo rio Ural, pelo mar Cáspio, pelas montanhas do Cáucaso e pelo mar Negro. Três nações transcaucasianas (Armênia, Azerbaijão e Geórgia), cujos territórios se estendem até a Ásia, são consideradas integrantes do continente europeu.

O litoral europeu é bastante recortado e apresenta cinco grandes penínsulas — Ibérica, Itálica, Balcânica, Escandinava e da Jutlândia — e várias ilhas e arquipélagos, entre os quais as Ilhas Britânicas, a Islândia, a Córsega, a Sicília e a Creta.

A maior parte do território europeu é formada por planícies. Mais da metade de sua extensão está abaixo de 200 metros, e a altitude média é de 340 metros. O relevo montanhoso prevalece nas porções norte (onde se localizam os Alpes Escandinavos e as cadeias das Ilhas Britânicas) e sul (cortada pelos Pirineus, Alpes, Cárpatos e Balcãs). No centro, uma vasta planície se estende, quase sem interrupção, dos Pirineus aos montes Urais. O continente não abriga rios extensos: o maior deles, o Volga, tem cerca de 3,5 mil quilômetros.

A Europa vista do espaçoCortesia da NASA
A Europa vista do espaço
Cortesia da NASA

Predomina o clima temperado, mas há variações determinadas pela latitude e pela influência do oceano e da massa continental asiática. O sul apresenta clima mediterrâneo e vegetação de arbustos. No centro e no leste, o clima é continental, tornando-se cada vez mais frio à medida que se avança para o interior. Essa faixa é ocupada por florestas temperadas e de coníferas. No noroeste prevalece o clima oceânico. O extremo norte tem clima polar e sua vegetação típica é a tundra. De acordo com o World Resources Institute, cerca de 40% das florestas do continente foram desmatadas. As maiores extensões de mata nativa são de coníferas e encontram-se na Suécia e na Finlândia.

A Europa tem 744,3 milhões de habitantes e é o único continente onde a população vem diminuindo. Segundo o Fundo de População das Nações Unidas (FNUAP), ela encolherá a uma taxa de 0,1% ao ano entre 2005 e 2010. O envelhecimento da população exige absorção de imigrantes, principalmente profissionais em tecnologia. Por outro lado, o crescimento do desemprego e o aumento da concorrência no mercado de trabalho vêm impondo obstáculos à entrada de mão-de-obra não qualificada.

A concentração populacional é alta no centro e no oeste e menor nas porções norte e leste. Metade dos europeus vive em cidades pequenas, com até 5 mil habitantes. As grandes cidades, como Berlim, Londres, Madrid, Moscou, Paris, Roma e São Petersburgo, concentram um quatro da população. A maioria dos habitantes fala idiomas do tronco indo-europeu, sendo as línguas mais difundidas as do ramo latino (francês, italiano, castelhano, romeno, português, catalão), germânico (alemão, inglês, neerlandês, sueco, dinamarquês) e eslavo (russo, ucraniano, polaco, servo-croata, checo, búlgaro). Há também idiomas de outras famílias lingüísticas, como o húngaro, o finlandês e o basco.

O cristianismo é a religião com o maior número de seguidores na Europa. No continente existe um número significativo de adeptos tanto do catolicismo quanto do protestantismo e da Igreja Ortodoxa.

Sede da Revolução Industrial, a Europa é o primeiro continente a modernizar sua economia. O parque industrial europeu é, até hoje, um dos mais avançados do mundo. Sua agropecuária utiliza intensivamente tecnologia de ponta, e o continente vem registrando progressiva expansão e modernização dos serviços. Persistem, entretanto, muitos contrastes de desenvolvimento entre os países ocidentais e as nações do leste, que fizeram parte do antigo bloco comunista e desde a década de 1990 buscam implantar a economia de mercado.

Na indústria européia, destacam-se os setores automobilístico, têxtil, químico e de telecomunicações. A produção agropecuária é significativa, mas emprega pequena quantidade de mão-de-obra, por causa da utilização intensiva de máquinas e de técnicas avançadas de cultivo. Entre os principais produtos estão leite, carne bovina e suína, centeio, batata, aveia e trigo. Na mineração sobressai a extração de carvão e minério de ferro.

A Europa Ocidental concentra 90% do PIB do continente, mas os países do antigo bloco socialista, que aderiram à economia de mercado na década de 1990, têm crescido nos últimos anos. Maior pólo turístico do planeta, a Europa atrai anualmente 400 milhões de visitantes.

História

O homem de Neandertal (Homo sapiens neanderthalensis) é considerada a única espécie humana autóctone da Europa. Esta espécie se encontrava já na Europa quando chegou o homem de Cro-Magnon (Homo sapiens), espécie a que pertence toda a humanidade atual. Estas duas espécies humanas conviveram durante bastante tempo até que o homem de Neandertal se extinguiu provavelmente devido à competição com o homem de Cro-Magnon, se bem que ainda restam inúmeras controvérsias sobre o homem de Neandertal e sua extinção. Por outro lado, parece provado que existiu cruzamento reprodutivo entre ambas as espécies, de forma que em sentido estrito, o Homo sapiens sapiens atual descenderia de ambas as espécies.

A antigüidade clássica está dominada pelo influxo da civilização greco-latina, e do Império Romano sobre o resto de Europa. A decadência do Império Romano e a chegada de novos grupos étnicos com novos reinos, levou à fragmentação política de Europa, sendo seguida por sucessivas tentativas de unificação e conquista, que envolveram o continente em numerosos conflitos e guerras durante a Idade Média, como a guerra dos Cem Anos (que durou 116 anos). Isto, junto com a influência ao continente de novos grupos, como os mongóis chegados das estepes ou o surgimento do Islã, formando uma barreira que dividiu duas culturas e o Mediterrâneo, com choques nesta fronteira, moldou esta época no continente.

A Idade Moderna marca para a Europa o início de processos que mais tarde darão lugar à globalização, sendo a época em que os conflitos bélicos se sucederam cada vez mais desastrosos, como a chamada guerra dos Trinta Anos. Os processos econômicos e o desenvolvimento científico e tecnológico se aceleraram, em prejuízo de outros continentes, de maneira bem mais notória durante a Idade Contemporânea, produzindo conflitos que desencadearam mais guerras (como as guerras Napoleônicas e as guerras mundiais). Hoje os processos tendentes à unificação se tentam pacificamente, tal é o caso da União Europeia, conquanto não isenta de avanços e retrocessos.

A Europa é o continente que teve mais influência na história do mundo (descobertas, conquistas, colonizações, movimentos e revoluções, guerras mundiais, etc).

Geografia

A Europa, o segundo continente menor do mundo depois da Oceânia, tem uma extensão de 10.530.751 km², representando 7% das terras emersas.

Estritamente falando em termos de ciência geográfica contemporânea, a Europa, como a Oceania, deixam de estar categorizadas como continentes e são consideradas Macro-Unidades Geográficas, MUG; já que efetivamente, no caso da Europa esta macrounidade geográfica é um prolongamento ocidental do continente eurasiático. Caracteriza a Europa, tanto no geográfico (com muita incidência no climático como em sua geografia humana), a elevada quantidade média de costas marítimas e oceânicas devida à presença de abundantes penínsulas, golfos, mares interiores e ilhas. Isto e o influxo da Corrente do Golfo e a proximidade dos desertos quentes de África e Ásia determinam que na Europa prepondere, pese às latitudes, um clima temperado excepcionalmente benigno para a habitabilidade humana. Por outra parte a abundância de costas e hidrovias permitiu e permite o trânsito de populações e depois seu estabelecimento desde fins do pleistoceno (quando os Homo sapiens substituíram aos Homo neandertalensis).

Também é a Europa, que se considera tradicionalmente como um continente, o mais plano de todos eles, com uma altitude média de 230 metros. A máxima expressão destas planícies é a grande planície do Norte, que se estende 2000 km desde as costas atlânticas francesas até os montes Urais, a fronteira física mais oriental com a Ásia. Os pontos mais altos são o monte Elbrus (Rússia) na Europa oriental (5.642 metros), o Dykh-Tau (próximo do Elbrus, na Rússia) (5.205 metros), o Shkhara (Geórgia) (5.204 metros) e o Monte Branco (França/Itália) na Europa ocidental (4.807 metros).

Ao sul, a Europa está separada do continente africano pelo mar Mediterrâneo, fronteira que se reduz a uns 30 km no estreito de Gibraltar, ao sudeste os limites com a Ásia também estão dados pelo Mediterrâneo e pelos seus mares subsidiários (o estreito dos Dardanelos, o Mar de Mármara e o Helesponto têm muito poucos quilômetros de largura, o Bósforo é tão estreito que atualmente várias pontes o cruzam). Na realidade o Mar Mediterrâneo e a sua bacia, mais do que um limite - segundo os momentos históricos - são um nexo de união com os outros "continentes" (as macro-unidades geográficas de Ásia e África), resultando como verdadeiros limites culturais e étnicos entre eles as extensas regiões desérticas que se localizam do outro lado do Mediterrâneo. Considerando a Islândia como parte de Europa e a Groenlândia como parte da América, pode-se observar que as distâncias entre a Europa e o continente americano são também bastante exíguas.

Os pontos extremos da Europa são:

  • Norte: Cabo Nordkinn, Noruega (continental), e Knivskjellodden, Noruega (ilha)
  • Sul: Península de Gibraltar, Gibraltar
  • Oeste: Cabo da Roca, Portugal (continental), e ilhéu de Monchique, Portugal (ilha)

Clima

Regiões biogeográficas da Europa.
Regiões biogeográficas da Europa.

A Europa abrange sete tipos de climas:

  • Temperado oceânico: chuvas são abundantes e bem distribuídas ao longo de todo o ano.
  • Temperado continental: precipitações, menos freqüentes do que no clima oceânico, concentram-se no verão. Os verões são curtos e quentes e os invernos mais longos e muito frios.
  • Mediterrâneo: reparte-se entre o inverno e as estações intermediárias. As temperaturas são suaves no inverno e quentes no seco verão.
  • Subpolar.
  • Frio continental.
  • Semi-árido
  • Frio de altitude.

A Europa não possui nenhum deserto.

O clima europeu resulta da combinação de fatores como: a situação geográfica, influências marítimas, a disposição do relevo e a corrente do Golfo.

A Europa apresenta na maior parte de suas regiões clima temperado, com estações bem definidas, sem excessos de temperatura, pluviosidade ou queda de neve. Somente no extremo norte e em altitudes elevadas, nas cordilheiras, são encontradas temperaturas não muito propícias à atividade humana.

As condições climáticas extremamente favoráveis da Europa de maneira geral resultam da combinação de quatro fatores:

  • a maior parte das terras européias encontra-se em latitudes médias, entre 35 e 70 graus de latitude norte;
  • o continente é rodeado por muitos mares e os recortes de litoral não favorecem mudanças bruscas de temperaturas;
  • o continente recebe, o ano inteiro, ventos do oeste, que levam a umidade do Atlântico até o interior.
  • a Corrente do Golfo leva águas aquecidas até o litoral das Ilhas Britânicas e da Península Escandinava, contribuindo para o equilíbrio térmico das lattudes mais altas, sobretudo ao longo da costa ocidental.

A combinação desses fatores favorece o domínio, na Europa Ocidental, do clima temperado oceânico, úmido e sem grandes variações de temperatura. Aparecem ainda, na Europa Oriental e em parte da Península Escandinava e da Rússia, o clima temperado continental — mais seco, com verões quentes e chuvosos e invernos extremamente frios — e o clima polar — com invernos rigorosos e verões curtos, que caracteriza uma parte da Península Escandinava e da Rússia européia.

Esses tipos climáticos apresentam variações em função de fatores locais: no sul do continente, a influência das águas aquecidas do Atlântico e do Mediterrâneo permite a existência do clima mediterrâneo, que apresenta verões e secos e invernos úmidos e não muito frios; nos Alpes, a altitude do relevo é responsável pela configuração do clima de altas montanhas, conhecido como alpino, que apresenta invernos extremamente rigorosos. Este tipo climático aparece também nos Alpes Escandinavos, nos Cárpatos e nos Pireneus.

Vegetação

Atualmente, a maior parte das formações vegetais da Europa já foi destruída, abrindo espaço para a ocupação agrícola ou para a expansão urbana. Podem identificar-se na Europa os seguintes biomas:

  • Tundra: No extremo norte-nordeste da Europa, verifica-se, a partir da estreita planície costeira até o topo das montanhas escandinavas, adaptadas a um clima polar rigoroso, uma vegetação sazonal homogênea de tundra, constituída por musgos e líquenes sobre solos congelados e de pequena espessura com substrato muito rochoso denominado como permafrost.
  • Floresta de coníferas (taiga): Abaixo da tundra, ainda a norte. É uma faixa com vegetação boreal ou taiga, constituída por floresta de coníferas (pinheiros) adaptada ao clima frio.
  • Floresta temperada (caducifólia): Parte central da Europa: adaptada sobre solos profundos e bastante areno-argilosos e, originalmente, férteis, com variações entre o leste e o oeste, devido a ocorrência do clima temperado oceânico a oeste e do clima temperado continental a leste. Nas áreas mais secas, próximo aos mares Negro e Cáspio surge vasta extensão de espécies, nas áreas mais secas, e pradarias, nas áreas mais úmidas, com uma vegetação rasteira que em alguns trechos lembra os pampas do Rio Grande do Sul.
  • Vegetação mediterrânea: Na Europa Meridional, a sul dos Pirenéus e dos Alpes e na vertente norte do Mar Mediterrâneo, ocorre a vegetação mediterrânica constituída por arbustos (garrigues), carvalhos, oliveiras e maquis. No sul da Europa, o clima mediterrâneo, com características subtropicais bastante amenizadas pelo Oceano Atlântico, favorece o desenvolvimento de florestas, que hoje, degradadas, apresentam maquis em áreas de solos arenosos, ou como garrigue, em áreas de terrenos calcários.
  • Estepe: Parte oriental (Ucrânia, Bielorrússia, Rússia, Geórgia): presença predominante de estepes, sobre solos muito férteis, dependentes de um rápido ciclo de crescimento e decomposição de vegetais e de um clima semi-árido (quente no verão e muito frio no inverno).
  • Estepe semi-árida: Pequena área na parte oriental.
  • Vegetação de altitude: Poucos e pequenos pontos espalhados pelo continente.

Economia

A economia da Europa é a maior do mundo. Muitos de seus estados pertencem ao primeiro mundo.

No século XIX se realiza a primeira integração moderna da economia de vários estados europeus através da União Aduaneira da Alemanha.

A Alemanha é economicamente a nação mais poderosa de Europa, seguida por França, o Reino Unido, Itália e Espanha, ainda que o país mais rico, em renda per capita, é a República da Irlanda, o país que quando entrou na União Européia, era o mais pobre do grupo. Existe uma grande disparidade na riqueza econômica dos diferentes países europeus, assim, enquanto nas cinco principais economias o PIB supera os 20 mil euros por pessoa, Moldávia mal ultrapassa os dois mil.

Boa parte da dinâmica econômica do continente se emoldura dentro do funcionamento da União Européia. Desde 2007, treze estados europeus (em 2007 uniu-se a Eslovênia) compartilham uma mesma moeda, o euro (€).

A nova realidade da economia mundial, que se consolidou em decorrência da última década, esta marcada principalmente pela desintegração da União Soviética, o vertiginoso crescimento da República Popular da China e a materialização da unidade econômica de boa parte de Europa.

No meio destas mudanças surgiram novos pólos para a economia mundial que impulsionaram o chamado processo de "Globalização".

Uma das particularidades da economia européia é que vários estados de pouca extensão territorial, sem maiores recursos naturais e sem possuir costas, contam com economias prósperas e um elevado nível de vida. Tal é o caso do Luxemburgo, da Suíça ou do Liechtenstein, bem como do Mônaco, ainda que este último possui costas sobre o Mediterrâneo.



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Estados Unidos da América

Os Estados Unidos da América são uma república federal presidencialista, composta por cinqüenta estados e um Distrito Federal. O nome do país é freqüentemente referido pelas siglas USA ou US e EUA .

A maior parte dos Estados Unidos localiza-se na região central da América do Norte, possuindo fronteiras terrestres com o Canadá e com o México, sendo que o restante do país limita-se com o Oceano Pacífico, o Mar de Bering, o Oceano Ártico, o Golfo do México e o Oceano Atlântico. Dos 50 estados, apenas o Alasca e o Havaí não são contíguos com os outros 48 Estados, nem entre si. Os Estados Unidos também possuem diversos territórios, distritos e outras possessões em torno do mundo, primariamente no Caribe e no Oceano Pacífico. Cada Estado possui um alto nível de autonomia local, de acordo com o sistema federal.

Os Estados Unidos celebram o seu dia da independência a 4 de julho de 1776, quando as Treze Colônias britânicas na América do Norte fizeram a Declaração de Independência, rejeitando a autoridade britânica, a favor da política de autodeterminação. Esta independência foi oficialmente reconhecida pelo Reino Unido no Tratado de Paris. Os Estados Unidos adotaram sua atual Constituição em 1789, que estabeceu a estrutura básica do governo americano. Desde então, a nação gradualmente desenvolveu-se, tornando-se uma superpotência após o fim da Segunda Guerra Mundial, passando a exercer grande influência econômica, política, científica, tecnológica, militar e cultural no mundo.

História

Os atuais Estados Unidos da América nasceram da união de Treze Colônias britânicas estabelecidas na costa atlântica da América do Norte a partir do século XVII. Em 1776, uma revolta foi organizada pela classe dirigente dos colonos e seguiu-se a Revolução Americana de 1776, que foi uma guerra de independência contra a autoridade do rei do Reino Unido. Em 1789, o país adotou uma constituição e assumiu a forma de uma República Federal, concedendo grande autonomia aos Estados federados. Desde o reconhecimento da sua independência pelo Reino Unido em 1783, e até meados do século XX, novos territórios e Estados foram sendo incorporados, ampliando as fronteiras do país até ao Oceano Pacífico.

A ocupação do território onde hoje estão os Estados Unidos, começa com a migração de humanos da Ásia, através do Estreito de Bering, num período indeterminado (estimativas variam de dez a quarenta mil anos atrás).

Durante o século XVI e século XVII, exploradores espanhóis exploraram e colonizaram esparsamente as regiões que constituem hoje o sul da Flórida e da região sul dos Estados Unidos. O primeiro assentamento inglês bem-sucedido foi Jamestown, localizado no atual Estado de Virgínia, fundado em 1607. Durante as duas décadas seguintes, vários assentamentos neerlandeses foram fundados no que atualmente constitui o Estado de Nova Iorque, incluindo a vila de Nova Amsterdam, que é atualmente Cidade de Nova Iorque, bem como a extensiva colonização inglesa da costa leste dos Estados Unidos, tendo expulso os neerlandeses da região por volta da década de 1670.

Após a Guerra Franco-Indígena, onde a França perdeu suas colônias que atualmente constituem o leste do Canadá para o Reino Unido, este começou a impor impostos nas Treze Colônias - sendo os custos financeiros uma das principais razões da guerra. Estes impostos tornaram-se extremamente impopulares entre os colonos americanos, que além disso, não dispunham de representação no Parlamento do Reino Unido. As tensões entre as Treze Colônias britânicas e entre o Reino Unido cresceram, e as Treze Colônias rebelaram-se contra o Parlamento e Rei britânicos, na Guerra de Independência, iniciada em 1775, e que perdurou até 1783. A estrutura política original das Treze Colônias era uma confederação, ratificada em 1781. Em 1789, os Estados Unidos optaram em se tornar uma República Federal.

Desde tempos coloniais, os Estados Unidos enfrentaram a falta de mão-de-obra. À época, as diferenças socio-econômicas no país eram enormes, com um norte industrializado e um sul agrário. A falta de mão-de-obra incentivou a imigração européia no Norte e o uso do trabalho escravo no Sul - que fazia uso extensivo de escravos comprados no continente africano. Os Estados industrializados do norte eram contra a escravidão, enquanto o Sul achava que a escravidão era indispensável para o contínuo sucesso da agricultura sulista. Estas diferenças foram um dos muitos motivos de tensão política que gradualmente desencadearam a formação dos Estados Confederados da América, o que gerou a Guerra Civil Americana, da união, contra os sulistas - confederados - entre 1861 e 1865, uma guerra civil na qual o número de baixas americanas foi maior do que a soma de todas as baixas americanas sofridas em todas as outras guerras na qual os Estados Unidos se envolveram, desde sua independência, até a atual Guerra contra o Iraque.

Ao longo do século XIX, vários novos Estados foram adicionados aos 13 originais (por exemplo o Texas, anexado ao México), à medida que a nação se expandiu na América do Norte. O Destino Manifesto foi uma filosofia política dos Estados Unidos que encorajou a expansão rumo ao Oeste no país. À medida que a população dos estados do Leste crescia, e um número cada vez maior de imigrantes entrava no país, cada vez mais assentadores passaram a habitar regiões cada vez mais a Oeste do país. Enquanto isto acontecia, os Estados Unidos acabaram efetivamente com todas as nações nativo americanas existentes em território americano, e movendo forçadamente a população indígena dos seus antigos territórios para reservas indígenas. Esta migração forçada é ainda um assunto muito discutido nos Estados Unidos, com várias tribos nativos americanas ainda reivindicando terras, e defendendo uma política separatista.

Em algumas áreas, os nativos americanos foram exterminados pelos colonos, que os expulsaram de suas terras. Ao contrário da maioria dos países europeus, os Estados Unidos nunca foram uma potência colonial, embora, através de várias vitórias militares, diplomacia e acordos externos, os Estados Unidos tivessem adquirido um número de possessões ultra-marítimas, desde Cuba até as Filipinas. Embora gradualmente, muitos destes territórios adquiriram soberania, e outras destas possessões continuaram sob controle dos Estados Unidos, geralmente, na forma de territórios (como Porto Rico). O Havaí é o único destas possessões que se tornou um Estado, em 1959.

Os Estados Unidos adotavam, até a Guerra Civil Americana, uma política isolacionista, não procurando intrometer-se em conflitos internacionais. Porém, isto mudou com o fim da guerra civil. Durante o século XIX, os Estados Unidos tornaram-se uma potência econômica e militar mundial. O crescimento da influência dos Estados Unidos sobre o mundo continuou no século XX, um século que é por vezes chamado de O século americano, por causa da tremenda influência americana sobre o resto do mundo, onde o país se tornou o maior pólo de desenvolvimento tecnológico do planeta.

A influência americana sobre o mundo pôde ser vista na Grande Depressão, um período de grande recessão da economia entre 1929 e 1940, que não somente abateu todo o país como o Canadá e os países europeus (especialmente o Reino Unido e a Alemanha). Porém, isto mudou com a entrada do país na Primeira Guerra Mundial e na Segunda Guerra Mundial. Após o fim desta, os Estados Unidos emergiram definitivamente como uma das superpotências mundiais, juntamente com a União Soviética - desencadeando a Guerra Fria.

Entre 1945 e 1991, ano do fim da União Soviética e do fim da Guerra Fria, os Estados Unidos passaram a estar muito envolvidos em assuntos externos - especialmente guerra ideológica contra o comunismo - participando ativamente na Guerra da Coréia e na Guerra do Vietnã, além de apoiar o regime militar no Brasil e apoiar a Guerrilha anti-comunista na Nicarágua. Com o colapso da União Soviética, os Estados Unidos emergiram como a única superpotência mundial. Passaram então a envolver-se em ações de paz, participando na Guerra do Golfo, em 1991, removendo tropas iraquianas que haviam invadido o Kuwait.

Em 2001, os Estados Unidos sofreram o pior ataque ao seu território ao longo da história do país, com os Ataques de 11 de Setembro, onde quase três mil pessoas morreram. Este ataque terrorista, desencadeou a denominada Guerra contra o terrorismo, e, posteriomente, a controversa Invasão do Iraque, além da caça ao mandante dos atentados, Osama bin Laden.

Geografia

Sendo o terceiro maior país do mundo em extensão territorial, a paisagem dos Estados Unidos varia de região a região. O país possui grandes florestas temperadas na costa leste, e no noroeste, pantanais na Flórida, grandes planícies e o sistema fluvial do Mississippi-Missouri na região central, as Montanhas Rochosas a oeste das planícies, desertos e zonas costeiras a oeste das Montanhas Rochosas, e florestas húmidas temperadas no noroeste da costa do Pacífico. As regiões árticas ao norte do Alasca e as ilhas vulcânicas do Havaí aumentam ainda a diversidade geográfica e climática do país.

O mapa político dos Estados Unidos está dividido em três distintas secções: O Alasca, conectado em terra apenas com o Canadá, à leste; o Havaí, um arquipélago localizado no meio do Oceano Pacífico, e os Estados Unidos Continentais, que compreendem os 48 Estados localizados na América do Norte. A fronteira dos Estados Unidos Continentais com o Canadá é a mais longa fronteira não defendida do mundo. Os Estados Unidos possuem três fronteiras terrestres, duas com o Canadá (norte dos 48 Estados continentais e a leste do Alasca) e uma com o México. Também faz fronteira com a Rússia, a oeste do Alasca, através do Estreito de Bering.

Economia

A economia dos Estados Unidos da América está organizada segundo o modelo capitalista e é marcada por um crescimento constante de longo prazo, baixa carga tributária, mesmo para os padrões dos países desenvolvidos, baixas taxas de desemprego e de inflação, embora tenha apresentado nos últimos anos um grande déficit, tanto de balança comercial quanto de orçamento de seu governo. A economia dos Estados Unidos pode ser vista como a mais importante e influente do mundo em tempos atuais. Vários países indexaram as suas moedas ao dólar, ou chegam mesmo a usar a moeda americana como sua moeda oficial, e os mercados de capitais americanos são em geral vistos como indicadores da economia mundial.

O país tem enormes recursos minerais, com grandes depósitos de ouro, petróleo, carvão e urânio. Na agricultura, está entre os maiores produtores mundiais de milho, trigo, açúcar e tabaco, entre outras produções. A indústria de manufatura americana é diversificada, com automóveis, aviões e produtos eletrônicos sendo os principais produtos industrializados produzidos no país. O maior setor econômico, no entanto, é o de serviços: cerca de três quartos dos habitantes dos Estados Unidos trabalham nesse setor.

O maior parceiro comercial dos Estados Unidos é o seu vizinho do norte, o Canadá. Outros parceiros econômicos importantes são a União Européia, o México, o Japão e a China.




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Independência dos Estados Unidos


Introdução
Antes da Independência, os EUA era formado por treze colônias controladas pela metrópole : a Inglaterra. Dentro do contexto histórico do século XVIII, os ingleses usavam estas colônias para obter lucros e recursos minerais e vegetais não disponíveis na Europa. Era também muito grande a exploração metropolitana, com relação aos impostos e taxas cobrados dos colonos norte-americanos.

Colonização dos Estados Unidos
Para entendermos melhor o processo de independência norte-americano é importante conhecermos um pouco sobre a colonização deste território. Os ingleses começaram a colonizar a região no século XVII. A colônia recebeu dois tipos de colonização com diferenças acentuadas:

  • Colônias do Norte : região colonizada por protestantes europeus, principalmente ingleses, que fugiam das perseguições religiosas. Chegaram na América do Norte com o objetivo de transformar a região num próspero lugar para a habitação de suas famílias. Também chamada de Nova Inglaterra, a região sofreu uma colonização de povoamento com as seguintes características : mão-de-obra livre, economia baseada no comércio, pequenas propriedades e produção para o consumo do mercado interno.

  • Colônias do Sul : colônias como a Virginia, Carolina do Norte e do Sul e Geórgia sofreram uma colonização de exploração. Eram exploradas pela Inglaterra e tinham que seguir o Pacto Colonial. Eram baseadas no latifúndio, mão-de-obra escrava, produção para a exportação para a metrópole e monocultura.

Guerra dos Sete Anos
Esta guerra ocorreu entre a Inglaterra e a França entre os anos de 1756 e 1763. Foi uma guerra pela posse de territórios na América do Norte e a Inglaterra saiu vencedora. Mesmo assim, a metrópole resolveu cobrar os prejuízos das batalhas dos colonos que habitavam, principalmente, as colônias do norte. Com o aumento das taxas e impostos metropolitanos, os colonos fizeram protestos e manifestações contra a Inglaterra.

Metrópole aumenta taxas e impostos
A Inglaterra resolveu aumentar vários impostos e taxas, além de criar novas leis que tiravam a liberdade dos norte-americanos. Dentre estas leis podemos citar : Lei do Chá (deu o monopólio do comércio de chá para uma companhia comercial inglesa), Lei do Selo ( todo produto que circulava na colônia deveria ter um selo vendido pelos ingleses), Lei do Açúcar ( os colonos só podiam comprar açúcar vindo das Antilhas Inglesas).
Estas taxas e impostos geraram muita revolta nas colônias. Um dos acontecimentos de protesto mais conhecidos foi a Festa do Chá de Boston ( The Boston Tea Party ). Vários colonos invadiram, a noite, um navio inglês carregado de chá e, vestidos de índios, jogaram todo carregamento no mar. Este protesto gerou uma forte reação da metrópole, que exigiu dos habitantes os prejuízos, além de colocar soldados ingleses cercando a cidade.

Primeiro Congresso da Filadélfia
Os colonos do norte resolveram promover, no ano de 1774, um congresso para tomarem medidas diante de tudo que estava acontecendo. Este congresso não tinha caráter separatista, pois pretendia apenas retomar a situação anterior. Queriam o fim das medidas restritivas impostas pela metrópole e maior participação na vida política da colônia.
Porém, o rei inglês George III não aceitou as propostas do congresso, muito pelo contrário, adotou mais medidas controladoras e restritivas como, por exemplo, as Leis Intoleráveis. Uma destas leis, conhecida como Lei do Aquartelamento, dizia que todo colono norte-americano era obrigado a fornecer moradia, alimento e transporte para os soldados ingleses. As Leis Intoleráveis geraram muita revolta na colônia, influenciando diretamente no processo de independência.

Segundo Congresso da Filadélfia
Em 1776, os colonos se reuniram no segundo congresso com o objetivo maior de conquistar a independência. Durante o congresso, Thomas Jefferson redigiu a Declaração de Independência dos Estados Unidos da América. Porém, a Inglaterra não aceitou a independência de suas colônias e declarou guerra. A Guerra de Independência, que ocorreu entre 1776 e 1783, foi vencida pelos Estados Unidos com o apoio da França e da Espanha.

Constituição dos Estados Unidos
Em 1787, ficou pronta a Constituição dos Estados Unidos com fortes características iluministas. Garantia a propriedade privada ( interesse da burguesia ), manteve a escravidão, optou pelo sistema de república federativa e defendia os direitos e garantias individuais do cidadão.

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Petróleo


Há inúmeras teorias sobre o surgimento do petróleo, porém, a mais aceita é que ele surgiu através de restos orgânicos de animais e vegetais depositados no fundo de lagos e mares sofrendo transformações químicas ao longo de milhares de anos. Substância inflamável possui estado físico oleoso e com densidade menor do que a água. Sua composição química é a combinação de moléculas de carbono e hidrogênio (hidrocarbonetos).

Além de gerar a gasolina, que serve de combustível para grande parte dos automóveis que circulam no mundo, vários produtos são derivados do petróleo como, por exemplo, a parafina, gás natural, GLP, produtos asfálticos, nafta petroquímica, querosene, solventes, óleos combustíveis, óleos lubrificantes, óleo diesel e combustível de aviação.

O primeiro poço de petróleo foi descoberto nos Estados Unidos – Pensilvânia – no ano de 1859. Ele foi encontrado em uma região de pequena profundidade (21m). Ao contrário das escavações de hoje, que ultrapassam os 6.000 metros. O maior produtor e consumidor mundial são os Estados Unidos; por esta razão, necessitam importar cada vez mais.

Os países que possuem maior número de poços de petróleo estão localizados no Oriente Médio, e, por sua vez, são os maiores exportadores mundiais. Os Estados Unidos da América, Rússia, Irã, Arábia Saudita, Venezuela, Kuwait, Líbia, Iraque, Nigéria e Canadá, são considerados um dos maiores produtores mundiais.

No Brasil, a primeira sondagem foi realizada em São Paulo, entre 1892-1896, por Eugênio Ferreira de Camargo, quando ele fez a primeira perfuração na profundidade de 488 metros; contudo, o poço jorrou somente água sulfurosa. Foi somente no ano de 1939 que foi descoberto o óleo de Lobato na Bahia.

A Petrobrás foi criada, em 1954, com o objetivo de monopolizar a exploração do petróleo no Brasil. A partir daí muitos poços foram perfurados. Atualmente, a Petrobrás está entre as maiores empresas petrolíferas do mundo.


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África


A África é o segundo continente mais populoso da Terra (atrás da Ásia) e o terceiro continente mais extenso (atrás da Ásia e das Américas).

Tem cerca de 30 milhões de km², cobrindo 20,3 % da área total da terra firme do planeta e mais de 800 milhões de habitantes em 53 países, representando cerca de um sétimo da população do mundo.

Cinco dos países de África foram colónias portuguesas e usam o português como língua oficial: Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe; em Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe são ainda falados crioulos de base portuguesa.

História

A África é um território banhado pelo Oceano Atlântico, pelo Mar Mediterrâneo e pelo Oceano Índico, onde provavelmente surgiram os primeiros seres humanos. Os mais antigos fósseis de hominídeos foram encontrados na África e têm cerca de cinco milhões de anos.

O Egito foi provavelmente o primeiro estado a constituir-se na África, há cerca de 5000 anos, mas muitos outros reinos ou cidades-estado foram sucedendo-se neste continente, ao longo dos séculos. Além disso, a África foi, desde a antiguidade, procurada por povos de outros continentes, que buscavam as suas riquezas, como sal e ouro. A atual divisão territorial da África, no entanto, é muito recente – de meados do século XX – e resultou da descolonização européia. Esta divisão, feita devido a necessidade de matérias-primas e mercados consumidores, teve como consequências: dependência econômica, agravamento da desigualdade social e as lutas de fronteiras.

Política

Apesar de se registrarem atualmente na África muitos conflitos de caráter político, como o da Costa do Marfim e o do Sudão, e muitas situações irregulares, como a de Angola, pode-se dizer que a maioria dos países do continente possuem governos democraticamente eleitos. As únicas exceções neste momento são a Somália, que não tem sequer um estado organizado e o Saara Ocidental, ocupado por Marrocos.

No entanto, é freqüente que as eleições sejam consideradas como sujas por fraude, tanto internamente, como pela comunidade internacional. Por outro lado, ainda subsistem situações em que o presidente ou o partido governamental se encontram no poder há dezenas de anos, como são os casos da Líbia e do Zimbabwe.

Em geral, os governos africanos são repúblicas presidencialistas, com exceção de três monarquias existentes no continente:Lesoto, Marrocos e Suazilândia.

Geografia

A África está separada da Europa pelo mar Mediterrâneo e liga-se à Ásia na sua extremidade nordeste pelo istmo de Suez. No entanto, a África ocupa uma única placa tectônica, ao contrário da Europa que partilha com a Ásia a Placa Euro-asiática.

Do seu ponto mais a norte, Ras ben Sakka, em Marrocos, à latitude 37°21′ N, até ao ponto mais a sul, o cabo das Agulhas na África do Sul, à latitude 34°51′15″ S, vai uma distância de aproximadamente 8 000 km. Do ponto mais ocidental de África, o Cabo Verde, no Senegal, à longitude 17°33′22″ W, até Ras Hafun na Somália, à longitude 51°27′52″ E,vai uma distância de cerca de 7 400 km.

Para além do mar Mediterrâneo, a norte, África é banhada pelo oceano Atlântico na sua costa ocidental e pelo oceano Índico do lado oriental. O comprimento da linha de costa é de 26 000 km.

Economia

A África é o continente mais pobre do mundo, onde estão quase dois terços dos portadores do vírus HIV do planeta, a continuidade dos conflitos armados, o avanço de epidemias e o agravamento da miséria põem em causa o seu desenvolvimento. Algumas nações alcançaram relativa estabilidade política, como é o caso da África do Sul, que possui sozinha um quinto do PIB de toda a África.

Países da África

África Meridional

  • África do Sul
  • Angola
  • Botswana
  • Comores
  • Lesoto
  • Madagáscar
  • Malawi
  • Maurícia
  • Moçambique
  • Namíbia
  • Suazilândia
  • Zâmbia
  • Zimbabwe

África Central

  • República Centro-Africana
  • República Democrática do Congo
  • Chade
  • Congo

África Ocidental

  • Benin
  • Burkina Faso
  • Cabo Verde
  • Camarões
  • Costa do Marfim
  • Gabão
  • Gâmbia Gâmbia
  • Gana
  • Guiné
  • Guiné-Bissau
  • Guiné Equatorial
  • Libéria
  • Mali
  • Mauritânia
  • Níger Níger
  • Nigéria
  • Senegal
  • Serra Leoa
  • São Tomé e Príncipe
  • Togo

África Setentrional

  • Argélia
  • Egito
  • Líbia
  • Marrocos
  • Saara Ocidental
  • Sudão
  • Tunísia

África Oriental

  • Burundi
  • Djibuti
  • Eritreia
  • Etiópia
  • Quénia
  • Ruanda
  • Seychelles
  • Somália
  • Tanzânia
  • Uganda

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