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Voltando

Bom pessoal vou procurar aparecer mais por aqui, gostaria também que causo vocês encontrem algo desatualizado ou errado por favor me avisem pode ser pelos comentários mesmo...

Europa


A parte continental é limitada a Norte pelo Oceano Glacial Árctico, a oeste pelo Oceano Atlântico, a sul pelo Mar Mediterrâneo, pelo Mar Negro, pelas montanhas do Cáucaso e pelo Mar Cáspio, e a Leste, onde a delimitação é mais artificial, pelos Montes Urais e pelo Rio Ural. A Europa inclui também as Ilhas Britânicas, a Islândia e várias ilhas e arquipélagos menores, espalhados pelo Atlântico, Mediterrâneo e Árctico.

Segundo a mitologia grega, Europa foi uma mulher muito bonita que despertou os amores de Zeus, deus-rei do Olimpo.

O continente europeu, que durante as Grandes Navegações foi chamado de Velho Mundo, estende-se quase que inteiramente na zona temperada, acima de 35º de latitude norte, com apenas uma estreita faixa até o círculo polar Ártico. Devido ao seu litoral muito recortado, a influência oceânica é grande, e as temperaturas são geralmente amenas (não há extremos acentuados), com precipitações que oscilam entre 500 e 1 000 mm anuais. Alternam-se em seu relevo extensas planícies, maciços pré-cambrianos ou palezóicos.

A quase totalidade do continente inclui-se no mundo desenvolvido. A agricultura, mecanizada, emprega em média apenas 10% da população economicamente activa, enquanto um terço desta é ocupado na indústria e a maior parte é absorvida pelo sector terciário. A União Europeia (UE), compreendendo 27 estados membros, é a maior e mais importante entidade política, económica e cultural do mundo. A UE é também a maior economia mundial com um PIB estimado em 12,82 trilhões de dólares [1] ultrapassando largamente os Estados Unidos.

A Europa pertence, com a Ásia, a uma massa de terra chamada Eurásia. O continente europeu tem área de 10,3 milhões de quilômetros quadrados e é banhado ao norte pelo oceano Glacial Ártico, a oeste pelo oceano Atlântico e ao sul pelo mar Mediterrâneo. A leste, a fronteira com a Ásia atravessa a Rússia e a Turquia. Esse limite é determinado pelos montes Urais, pelo rio Ural, pelo mar Cáspio, pelas montanhas do Cáucaso e pelo mar Negro. Três nações transcaucasianas (Armênia, Azerbaijão e Geórgia), cujos territórios se estendem até a Ásia, são consideradas integrantes do continente europeu.

O litoral europeu é bastante recortado e apresenta cinco grandes penínsulas — Ibérica, Itálica, Balcânica, Escandinava e da Jutlândia — e várias ilhas e arquipélagos, entre os quais as Ilhas Britânicas, a Islândia, a Córsega, a Sicília e a Creta.

A maior parte do território europeu é formada por planícies. Mais da metade de sua extensão está abaixo de 200 metros, e a altitude média é de 340 metros. O relevo montanhoso prevalece nas porções norte (onde se localizam os Alpes Escandinavos e as cadeias das Ilhas Britânicas) e sul (cortada pelos Pirineus, Alpes, Cárpatos e Balcãs). No centro, uma vasta planície se estende, quase sem interrupção, dos Pirineus aos montes Urais. O continente não abriga rios extensos: o maior deles, o Volga, tem cerca de 3,5 mil quilômetros.

A Europa vista do espaçoCortesia da NASA
A Europa vista do espaço
Cortesia da NASA

Predomina o clima temperado, mas há variações determinadas pela latitude e pela influência do oceano e da massa continental asiática. O sul apresenta clima mediterrâneo e vegetação de arbustos. No centro e no leste, o clima é continental, tornando-se cada vez mais frio à medida que se avança para o interior. Essa faixa é ocupada por florestas temperadas e de coníferas. No noroeste prevalece o clima oceânico. O extremo norte tem clima polar e sua vegetação típica é a tundra. De acordo com o World Resources Institute, cerca de 40% das florestas do continente foram desmatadas. As maiores extensões de mata nativa são de coníferas e encontram-se na Suécia e na Finlândia.

A Europa tem 744,3 milhões de habitantes e é o único continente onde a população vem diminuindo. Segundo o Fundo de População das Nações Unidas (FNUAP), ela encolherá a uma taxa de 0,1% ao ano entre 2005 e 2010. O envelhecimento da população exige absorção de imigrantes, principalmente profissionais em tecnologia. Por outro lado, o crescimento do desemprego e o aumento da concorrência no mercado de trabalho vêm impondo obstáculos à entrada de mão-de-obra não qualificada.

A concentração populacional é alta no centro e no oeste e menor nas porções norte e leste. Metade dos europeus vive em cidades pequenas, com até 5 mil habitantes. As grandes cidades, como Berlim, Londres, Madrid, Moscou, Paris, Roma e São Petersburgo, concentram um quatro da população. A maioria dos habitantes fala idiomas do tronco indo-europeu, sendo as línguas mais difundidas as do ramo latino (francês, italiano, castelhano, romeno, português, catalão), germânico (alemão, inglês, neerlandês, sueco, dinamarquês) e eslavo (russo, ucraniano, polaco, servo-croata, checo, búlgaro). Há também idiomas de outras famílias lingüísticas, como o húngaro, o finlandês e o basco.

O cristianismo é a religião com o maior número de seguidores na Europa. No continente existe um número significativo de adeptos tanto do catolicismo quanto do protestantismo e da Igreja Ortodoxa.

Sede da Revolução Industrial, a Europa é o primeiro continente a modernizar sua economia. O parque industrial europeu é, até hoje, um dos mais avançados do mundo. Sua agropecuária utiliza intensivamente tecnologia de ponta, e o continente vem registrando progressiva expansão e modernização dos serviços. Persistem, entretanto, muitos contrastes de desenvolvimento entre os países ocidentais e as nações do leste, que fizeram parte do antigo bloco comunista e desde a década de 1990 buscam implantar a economia de mercado.

Na indústria européia, destacam-se os setores automobilístico, têxtil, químico e de telecomunicações. A produção agropecuária é significativa, mas emprega pequena quantidade de mão-de-obra, por causa da utilização intensiva de máquinas e de técnicas avançadas de cultivo. Entre os principais produtos estão leite, carne bovina e suína, centeio, batata, aveia e trigo. Na mineração sobressai a extração de carvão e minério de ferro.

A Europa Ocidental concentra 90% do PIB do continente, mas os países do antigo bloco socialista, que aderiram à economia de mercado na década de 1990, têm crescido nos últimos anos. Maior pólo turístico do planeta, a Europa atrai anualmente 400 milhões de visitantes.

História

O homem de Neandertal (Homo sapiens neanderthalensis) é considerada a única espécie humana autóctone da Europa. Esta espécie se encontrava já na Europa quando chegou o homem de Cro-Magnon (Homo sapiens), espécie a que pertence toda a humanidade atual. Estas duas espécies humanas conviveram durante bastante tempo até que o homem de Neandertal se extinguiu provavelmente devido à competição com o homem de Cro-Magnon, se bem que ainda restam inúmeras controvérsias sobre o homem de Neandertal e sua extinção. Por outro lado, parece provado que existiu cruzamento reprodutivo entre ambas as espécies, de forma que em sentido estrito, o Homo sapiens sapiens atual descenderia de ambas as espécies.

A antigüidade clássica está dominada pelo influxo da civilização greco-latina, e do Império Romano sobre o resto de Europa. A decadência do Império Romano e a chegada de novos grupos étnicos com novos reinos, levou à fragmentação política de Europa, sendo seguida por sucessivas tentativas de unificação e conquista, que envolveram o continente em numerosos conflitos e guerras durante a Idade Média, como a guerra dos Cem Anos (que durou 116 anos). Isto, junto com a influência ao continente de novos grupos, como os mongóis chegados das estepes ou o surgimento do Islã, formando uma barreira que dividiu duas culturas e o Mediterrâneo, com choques nesta fronteira, moldou esta época no continente.

A Idade Moderna marca para a Europa o início de processos que mais tarde darão lugar à globalização, sendo a época em que os conflitos bélicos se sucederam cada vez mais desastrosos, como a chamada guerra dos Trinta Anos. Os processos econômicos e o desenvolvimento científico e tecnológico se aceleraram, em prejuízo de outros continentes, de maneira bem mais notória durante a Idade Contemporânea, produzindo conflitos que desencadearam mais guerras (como as guerras Napoleônicas e as guerras mundiais). Hoje os processos tendentes à unificação se tentam pacificamente, tal é o caso da União Europeia, conquanto não isenta de avanços e retrocessos.

A Europa é o continente que teve mais influência na história do mundo (descobertas, conquistas, colonizações, movimentos e revoluções, guerras mundiais, etc).

Geografia

A Europa, o segundo continente menor do mundo depois da Oceânia, tem uma extensão de 10.530.751 km², representando 7% das terras emersas.

Estritamente falando em termos de ciência geográfica contemporânea, a Europa, como a Oceania, deixam de estar categorizadas como continentes e são consideradas Macro-Unidades Geográficas, MUG; já que efetivamente, no caso da Europa esta macrounidade geográfica é um prolongamento ocidental do continente eurasiático. Caracteriza a Europa, tanto no geográfico (com muita incidência no climático como em sua geografia humana), a elevada quantidade média de costas marítimas e oceânicas devida à presença de abundantes penínsulas, golfos, mares interiores e ilhas. Isto e o influxo da Corrente do Golfo e a proximidade dos desertos quentes de África e Ásia determinam que na Europa prepondere, pese às latitudes, um clima temperado excepcionalmente benigno para a habitabilidade humana. Por outra parte a abundância de costas e hidrovias permitiu e permite o trânsito de populações e depois seu estabelecimento desde fins do pleistoceno (quando os Homo sapiens substituíram aos Homo neandertalensis).

Também é a Europa, que se considera tradicionalmente como um continente, o mais plano de todos eles, com uma altitude média de 230 metros. A máxima expressão destas planícies é a grande planície do Norte, que se estende 2000 km desde as costas atlânticas francesas até os montes Urais, a fronteira física mais oriental com a Ásia. Os pontos mais altos são o monte Elbrus (Rússia) na Europa oriental (5.642 metros), o Dykh-Tau (próximo do Elbrus, na Rússia) (5.205 metros), o Shkhara (Geórgia) (5.204 metros) e o Monte Branco (França/Itália) na Europa ocidental (4.807 metros).

Ao sul, a Europa está separada do continente africano pelo mar Mediterrâneo, fronteira que se reduz a uns 30 km no estreito de Gibraltar, ao sudeste os limites com a Ásia também estão dados pelo Mediterrâneo e pelos seus mares subsidiários (o estreito dos Dardanelos, o Mar de Mármara e o Helesponto têm muito poucos quilômetros de largura, o Bósforo é tão estreito que atualmente várias pontes o cruzam). Na realidade o Mar Mediterrâneo e a sua bacia, mais do que um limite - segundo os momentos históricos - são um nexo de união com os outros "continentes" (as macro-unidades geográficas de Ásia e África), resultando como verdadeiros limites culturais e étnicos entre eles as extensas regiões desérticas que se localizam do outro lado do Mediterrâneo. Considerando a Islândia como parte de Europa e a Groenlândia como parte da América, pode-se observar que as distâncias entre a Europa e o continente americano são também bastante exíguas.

Os pontos extremos da Europa são:

  • Norte: Cabo Nordkinn, Noruega (continental), e Knivskjellodden, Noruega (ilha)
  • Sul: Península de Gibraltar, Gibraltar
  • Oeste: Cabo da Roca, Portugal (continental), e ilhéu de Monchique, Portugal (ilha)

Clima

Regiões biogeográficas da Europa.
Regiões biogeográficas da Europa.

A Europa abrange sete tipos de climas:

  • Temperado oceânico: chuvas são abundantes e bem distribuídas ao longo de todo o ano.
  • Temperado continental: precipitações, menos freqüentes do que no clima oceânico, concentram-se no verão. Os verões são curtos e quentes e os invernos mais longos e muito frios.
  • Mediterrâneo: reparte-se entre o inverno e as estações intermediárias. As temperaturas são suaves no inverno e quentes no seco verão.
  • Subpolar.
  • Frio continental.
  • Semi-árido
  • Frio de altitude.

A Europa não possui nenhum deserto.

O clima europeu resulta da combinação de fatores como: a situação geográfica, influências marítimas, a disposição do relevo e a corrente do Golfo.

A Europa apresenta na maior parte de suas regiões clima temperado, com estações bem definidas, sem excessos de temperatura, pluviosidade ou queda de neve. Somente no extremo norte e em altitudes elevadas, nas cordilheiras, são encontradas temperaturas não muito propícias à atividade humana.

As condições climáticas extremamente favoráveis da Europa de maneira geral resultam da combinação de quatro fatores:

  • a maior parte das terras européias encontra-se em latitudes médias, entre 35 e 70 graus de latitude norte;
  • o continente é rodeado por muitos mares e os recortes de litoral não favorecem mudanças bruscas de temperaturas;
  • o continente recebe, o ano inteiro, ventos do oeste, que levam a umidade do Atlântico até o interior.
  • a Corrente do Golfo leva águas aquecidas até o litoral das Ilhas Britânicas e da Península Escandinava, contribuindo para o equilíbrio térmico das lattudes mais altas, sobretudo ao longo da costa ocidental.

A combinação desses fatores favorece o domínio, na Europa Ocidental, do clima temperado oceânico, úmido e sem grandes variações de temperatura. Aparecem ainda, na Europa Oriental e em parte da Península Escandinava e da Rússia, o clima temperado continental — mais seco, com verões quentes e chuvosos e invernos extremamente frios — e o clima polar — com invernos rigorosos e verões curtos, que caracteriza uma parte da Península Escandinava e da Rússia européia.

Esses tipos climáticos apresentam variações em função de fatores locais: no sul do continente, a influência das águas aquecidas do Atlântico e do Mediterrâneo permite a existência do clima mediterrâneo, que apresenta verões e secos e invernos úmidos e não muito frios; nos Alpes, a altitude do relevo é responsável pela configuração do clima de altas montanhas, conhecido como alpino, que apresenta invernos extremamente rigorosos. Este tipo climático aparece também nos Alpes Escandinavos, nos Cárpatos e nos Pireneus.

Vegetação

Atualmente, a maior parte das formações vegetais da Europa já foi destruída, abrindo espaço para a ocupação agrícola ou para a expansão urbana. Podem identificar-se na Europa os seguintes biomas:

  • Tundra: No extremo norte-nordeste da Europa, verifica-se, a partir da estreita planície costeira até o topo das montanhas escandinavas, adaptadas a um clima polar rigoroso, uma vegetação sazonal homogênea de tundra, constituída por musgos e líquenes sobre solos congelados e de pequena espessura com substrato muito rochoso denominado como permafrost.
  • Floresta de coníferas (taiga): Abaixo da tundra, ainda a norte. É uma faixa com vegetação boreal ou taiga, constituída por floresta de coníferas (pinheiros) adaptada ao clima frio.
  • Floresta temperada (caducifólia): Parte central da Europa: adaptada sobre solos profundos e bastante areno-argilosos e, originalmente, férteis, com variações entre o leste e o oeste, devido a ocorrência do clima temperado oceânico a oeste e do clima temperado continental a leste. Nas áreas mais secas, próximo aos mares Negro e Cáspio surge vasta extensão de espécies, nas áreas mais secas, e pradarias, nas áreas mais úmidas, com uma vegetação rasteira que em alguns trechos lembra os pampas do Rio Grande do Sul.
  • Vegetação mediterrânea: Na Europa Meridional, a sul dos Pirenéus e dos Alpes e na vertente norte do Mar Mediterrâneo, ocorre a vegetação mediterrânica constituída por arbustos (garrigues), carvalhos, oliveiras e maquis. No sul da Europa, o clima mediterrâneo, com características subtropicais bastante amenizadas pelo Oceano Atlântico, favorece o desenvolvimento de florestas, que hoje, degradadas, apresentam maquis em áreas de solos arenosos, ou como garrigue, em áreas de terrenos calcários.
  • Estepe: Parte oriental (Ucrânia, Bielorrússia, Rússia, Geórgia): presença predominante de estepes, sobre solos muito férteis, dependentes de um rápido ciclo de crescimento e decomposição de vegetais e de um clima semi-árido (quente no verão e muito frio no inverno).
  • Estepe semi-árida: Pequena área na parte oriental.
  • Vegetação de altitude: Poucos e pequenos pontos espalhados pelo continente.

Economia

A economia da Europa é a maior do mundo. Muitos de seus estados pertencem ao primeiro mundo.

No século XIX se realiza a primeira integração moderna da economia de vários estados europeus através da União Aduaneira da Alemanha.

A Alemanha é economicamente a nação mais poderosa de Europa, seguida por França, o Reino Unido, Itália e Espanha, ainda que o país mais rico, em renda per capita, é a República da Irlanda, o país que quando entrou na União Européia, era o mais pobre do grupo. Existe uma grande disparidade na riqueza econômica dos diferentes países europeus, assim, enquanto nas cinco principais economias o PIB supera os 20 mil euros por pessoa, Moldávia mal ultrapassa os dois mil.

Boa parte da dinâmica econômica do continente se emoldura dentro do funcionamento da União Européia. Desde 2007, treze estados europeus (em 2007 uniu-se a Eslovênia) compartilham uma mesma moeda, o euro (€).

A nova realidade da economia mundial, que se consolidou em decorrência da última década, esta marcada principalmente pela desintegração da União Soviética, o vertiginoso crescimento da República Popular da China e a materialização da unidade econômica de boa parte de Europa.

No meio destas mudanças surgiram novos pólos para a economia mundial que impulsionaram o chamado processo de "Globalização".

Uma das particularidades da economia européia é que vários estados de pouca extensão territorial, sem maiores recursos naturais e sem possuir costas, contam com economias prósperas e um elevado nível de vida. Tal é o caso do Luxemburgo, da Suíça ou do Liechtenstein, bem como do Mônaco, ainda que este último possui costas sobre o Mediterrâneo.



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